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Novo presidente quer transformar Comercial em SAF e projeta 2025 vencedor

O Esporte Clube Comercial, de Campo Grande, está com presidente novo e terá a cerimônia para posse na noite desta quarta-feira (18) no Bahamas Suíte Hotel. O novo nome é o empresário e dono de imobiliária, Marlon Brandt, de 57 anos. Ele fez parte das últimas duas gestões do clube como vice-presidente. Seu principal objetivo é claro, transformar o Comercial em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e atrair investimentos para que o clube consiga ser sustentável.

A projeção dele é que até o dia 15 de março de 2025, o clube já tenha a nova forma de administração para o futebol. A data é quando o Colorado completa 82 anos. No futebol masculino, o time deste ano na gestão Cláudio Barbosa (que segue no clube como vice-presidente) foi ruim. Em 2023, o Comercial foi rebaixado para a Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Em 2024, ficou em 4º lugar na disputa com cinco times por duas vagas na primeira divisão.

No próximo ano, a realidade será mais uma vez de segunda divisão. Já no futebol feminino, o time avançou para a semifinal, mas terminou a trajetória com derrota para o Costa Rica.

A nova diretoria para mandato até novembro de 2028 é formada por:

Presidente – Marlon Brandt
Vice-presidente – Cláudio Barbosa
Secretário – Heraldo Ferreira Miranda
Tesoureiro – Reinaldo Leão Magalhães
1º Conselheiro Fiscal – Luiz Carlos Trombini
2º Conselho Fiscal – Alfre Cristiano da Cunha Oliveira
3º Conselheiro Fiscal – Eduardo Ribeiro Mendes Martins
Partindo para a parte prática, Marlon explicou que a mudança no estatuto para permitir a SAF passa pelos associados, que hoje são apenas sete, segundo a última assembleia. Com a mudança aprovada, começaria o processo para a SAF, que pode durar cerca de seis meses. O objetivo do novo presidente é que, até março, tudo esteja pronto. Recentemente, a primeira SAF em Mato Grosso do Sul, antiga Portuguesa.

Atualmente, a dívida estimada do Comercial está entre R$ 3 e 5 milhões. Ele destacou que para o mundo do futebol é um valor baixo, porém se não há receita, se torna impagável. Em relação ao patrimônio, o clube não tem. Marlon afirmou ainda que a SAF seria uma tentativa de existir um lucro em possível investimento. “Hoje, as associações são um saco sem fundo. Não há risco de ganhar, só de parar de perder.”

O atual presidente do Comercial nasceu em Santa Catarina, mudou-se com a família para o Paraná e, nos anos 1980, para Campo Grande, onde seus pais abriram uma farmácia na região do Monte Líbano. Ele começou a jogar futebol amador por volta de 1982-83, quando foi convidado pelo técnico Mauro Delanino para atuar no Comercial.

Naquela época, precisou escolher entre seguir a carreira no futebol ou cursar Engenharia Civil na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Optou pela faculdade, mas nunca se afastou completamente do futebol, continuando a jogar como amador. Em 2017, voltou ao Comercial, agora como vice-presidente, e desde então tem atuado na diretoria do clube.

 Ele defende o apoio da Prefeitura de Campo Grande e do Governo do Estado para conseguir retorno com o futebol de Mato Grosso do Sul. O primeiro aspecto envolve a estrutura para receber jogos. “Em Alagoas tem dois times e o Estádio Rei Pelé que é público, no Rio de Janeiro tem o Maracanã, em Cuiabá tem a Arena Pantanal. Aqui nós temos o Estádio das Moreninhas”.

“Sempre que a gente tenta uma alternativa nova, seja de projeto ou investimento, a sensação que dá é que tanto Comercial quanto Operário são vistos como públicos. As pessoas acham que não precisam pagar porque o Comercial é público, mas futebol é investimento, é dinheiro, e precisamos manter o clube.”, destacou.

Sobre a gestão Estevão Petrallás na FFMS, Marlon avaliou que até o momento é boa, mas que precisa ser datada para não chegar em uma situação como a de Francisco Cezário, que ficou 28 anos no comando do futebol de MS. Além disso, citou que o ex-presidente do Operário tem o apoio dele para seguir o trabalho. “Vamos ver até o Estadual e a eleição em abril.”

Para encerrar o assunto, ele complementou que o momento é de união. “Neste momento, o que mais interessa para os clubes é união. Os clubes e a federação precisam trabalhar juntos, mas em igualdade de condições. Não podemos continuar com divisões, porque isso enfraquece o futebol do Estado”.

Em campo – Para o futebol, ele sintetiza que o primeiro passo é conseguir viabilizar a SAF e saber exatamente a dívida. Depois disso, focar na montagem de uma equipe para subir para primeira divisão e disputar com um time competitivo. “A ideia é montar uma base boa e seguir com ela para 2026”.

Nas categorias de base, o nome escolhido para gerir esse setor é o técnico Mateus Sabatine, que já treinou Náutico e passou por Dourados. Ele é conhecido e reconhecido pelo trabalho no futebol de base em Mato Grosso do Sul. “Com ele, vamos sentar e definir quais categorias vamos disputar em 2025

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